O descontentamento dos servidores do Poder Judiciário de Mato Grosso chegou a um ponto crítico. Após assembleia geral realizada nesta quinta-feira (23.10), a categoria decidiu decretar estado de greve, em protesto contra o que consideram obstáculos do governo Mauro Mendes (União) ao projeto de reajuste salarial de 6,8% para a classe.
De acordo com Rosenwal Rodrigues dos Santos, presidente do Sindicato dos Servidores do Judiciário de Mato Grosso (SINJUSMAT), a paralisação começou já a partir do meio-dia desta quinta e seguirá até que haja avanços concretos na negociação com o Executivo.
Além disso, ficou definido que na próxima quarta-feira (29.10), todos os servidores, tanto da Capital quanto do interior, estarão presentes na sessão plenária da Assembleia Legislativa (ALMT), para acompanhar a segunda votação do projeto de reajuste.
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Rosenwal ressaltou que o estado de greve será mantido enquanto houver risco de atraso ou obstáculo à aprovação do reajuste. “Iniciamos a paralisação de hoje em sinal de protesto. Todos definiram isso na assembleia e vamos cumprir a decisão”, afirmou o presidente do sindicato.
Ele ainda enfatiza que, caso o projeto seja aprovado e sancionado sem alterações, o estado de greve será imediatamente suspenso. A categoria reforça que a mobilização tem caráter preventivo e de pressão, garantindo que os direitos dos servidores sejam respeitados.
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