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Terça-feira, 18 de Marco de 2025

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A ciência do viral: o que faz um conteúdo bombar nas redes sociais?

Seria o apelo emocional, a conexão com eventos do momento ou simplesmente a criatividade bem aplicada? Entenda mais

A ciência do viral: o que faz um conteúdo bombar nas redes sociais?
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Em um mundo hiperconectado, as redes sociais são o palco principal para marcas e criadores que buscam engajamento massivo e exposição global. Nos últimos anos, a internet transformou a maneira de se conectar com o público.

Mas, o que faz com que um conteúdo viralize? Seria o apelo emocional, a conexão com eventos do momento ou simplesmente a criatividade bem aplicada? Na verdade, é a combinação de elementos estratégicos e emocionais que transforma um conteúdo em fenômeno cultural, potencialmente viral.

 

A receita da viralização

 

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Diversas práticas e cases de marketing têm mostrado que o sucesso viral não é apenas uma questão de sorte, isso depende de aspectos bem definidos que visam a maximizar o impacto. Entre eles:

  • Conexão emocional: conteúdos que provocam emoções fortes — como alegria, surpresa, nostalgia ou até mesmo indignação — criam um vínculo genuíno com o público. Essa conexão é crucial para incentivar as pessoas a compartilhar.

Campanhas como “Real Beauty Sketches” da Dove, que destaca questões de autoestima, ou vídeos como “Dumb Ways to Die”, que usa do humor para promover segurança, ilustram como tocar o coração ou divertir é essencial para a viralização.

 
  • Timing e relevância: um conteúdo relevante, alinhado com temas e tendências em voga, aumenta significativamente a chance de um alcance maior. Durante a pandemia, por exemplo, marcas como a Netflix usaram mensagens adaptadas à nova realidade de isolamento social para se manterem conectadas aos públicos.

 

  • Interatividade e participação: experiências que convidam o público a interagir, seja por meio de desafios como os populares no TikTok ou ferramentas de realidade aumentada no Instagram, ampliam o engajamento e o alcance de maneira orgânica. Um exemplo notável foi o desafio do “Ice Bucket Challenge”, que uniu uma causa nobre com a viralização espontânea.

 

  • Narrativa e autenticidade: histórias bem contadas, que refletem valores e autenticidade, criam uma identificação que transforma seguidores em defensores da marca. Isso é visto em ações como as do Spotify Wrapped, que apresenta dados personalizados de maneira criativa e compartilhável.

 

  • Visual atrativo e formatos otimizados: o design visual impactante combinado com formatos curtos e dinâmicos, como reels e stories, facilita o consumo rápido e incentiva a replicação do conteúdo em outras plataformas.

 

Quando a criatividade encontra a estratégia

 

Marcas brasileiras também têm explorado essas estratégias com maestria.

As ativações FOOH do Buscapé são um exemplo de como a criatividade no ambiente urbano pode gerar conversas on-line. A interação entre digital e físico cria uma experiência envolvente que incentiva os consumidores a compartilharem as vivências, ampliando a visibilidade da marca.

Outro caso marcante é o podcast “Pod Fazer Mais”, do Banco PAN. Lançado como uma extensão da estratégia digital da marca, ele rapidamente ganhou destaque nas redes sociais. Antes mesmo de estrear, um meme originado por um “corte” viralizou no X, acumulando milhares de menções em poucos dias. O humor e a autenticidade se destacaram como pontos-chave para capturar o público.

Seja por meio de campanhas criativas ou de narrativas autênticas, a viralização é uma arte que combina estratégia, emoção e o domínio das dinâmicas das redes sociais. A chave está em equilibrar inovação e relevância, entregando valor ao público de forma memorável e compartilhável.

Francisco Donato é superintendente executivo da Mosaico no Banco PAN.

FONTE/CRÉDITOS: M Buzz - METROPOLES
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