O Brasil é o país da Rebeca, das Bias, da Duda e da Ana Patrícia. É também a terra da Tati, da Rayssa, da Larissa, da Marta e de tantas mulheres brasileiras que deixaram sua marca nas Olimpíadas de Paris 2024.
Das 20 medalhas brasileiras nos Jogos, 12 vieram de atletas e equipes femininas, com os homens responsáveis por sete delas. A que falta nessa matemática veio da equipe mista de judô, formada por judocas dos dois gêneros - mas até nela, a vitória que garantiu o bronze foi conquistada por uma mulher, Rafaela Silva.
O protagonismo feminino se consolidou não apenas em quantidade. Todos os três ouros do país nesses Jogos vieram de mulheres, com o da ginasta Rebeca Andrade no solo, o da judoca Beatriz Souza na categoria acima de 78Kg e o da dupla de vôlei de praia Ana Patrícia e Duda.
Além das medalhistas, outras brasileiras brilharam e emocionaram os torcedores, como as meninas da ginástica rítmica, que ficaram fora da final depois de se apresentarem com uma das atletas lesionada, e a skatista Dora Varella, que fez uma volta espetacular e acabou em quarto lugar.
Os resultados só ratificam o que já se anunciava quando a delegação brasileira foi fechada, pela primeira vez na história com mais mulheres do que homens: dos 277 atletas classificados em 39 modalidades, 154 foram mulheres, 55% do número total, e 123 foram homens.
Estrelas em Paris, as atletas brasileiras mostraram ainda o crescimento do esporte feminino desde a primeira medalha dourada conquistada por mulheres, em Atlanta 1996. Naquela edição, Jacqueline Silva e Sandra Pires ganharam o ouro no vôlei de praia, modalidade então estreante, ao vencer Mônica Rodrigues e Adriana Samuel na final, fazendo uma dobradinha verde e amarela no pódio. (Com GE)
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