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Terça-feira, 15 de Outubro de 2024

CIDADES

Servidora acusada de apagar arquivos dos computadores da Seaf é exonerada

A Secretaria de Estado da Agricultura Familiar (Seaf-MT) foi alvo da operação Suserano deflagrada nessa terça-feira (24)

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Por Página1
Servidora acusada de apagar arquivos dos computadores da Seaf é exonerada
Foto: Reprodução
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A servidora comissionada da Secretaria de Agricultura Familiar (SEAF), Rita de Cássia Pereira do Nascimento, apontada na investigação da Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor) como pessoa de extrema confiança do então secretário Luiz Arthur de Oliveira Ribeiro, Luluca, foi exonerada nesta quarta-feira (25.09). A exoneração da servidora consta em edição extra do Diário Oficial.

As investigações apontam indícios de que a servidora tenha sido responsável pela exclusão de arquivos relacionados ao objeto da representação, dos computadores da SEAF.

Consta do Relatório Técnico da Coordenadoria da TI da SEAF, acostado ao AIP 26/2024, que Rita de Cássia é a única servidora que possuía acesso, concomitantemente, às três pastas da rede compartilhada, que tiveram exclusão suspeita de arquivos e é a única servidora de confiança de Luiz Artur, que permanece exercendo as suas atividades, ou seja, não exonerada.

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“Ademais, Rita de Cássia Nascimento, que era pessoa de confiança do então Secretário de Estado da SEAF de sua então chefe de gabinete (ambos exonerados), permanece nos quadros da SEAF e, ainda, recentemente foi nomeada fiscal de contratos”, cita trecho da decisão judicial do dia 19 de setembro proferida pelo juiz João Bosco Soares. 

Operação investiga emendas parlamentares
A Secretaria de Estado da Agricultura Familiar (Seaf-MT) foi alvo da operação Suserano, deflagrada nessa terça-feira (24.09) pela Deccor da Polícia Civil, que investiga um esquema na execução de emendas parlamentares instalado na Pasta.

Um relatório de auditoria da Controladoria Geral do Estado (CGE) apontou contratos superfaturados, com preço até 80% mais alto do que o valor de mercado, para a compra de kits de agricultura familiar. Conforme as investigações, mais de R$ 28 milhões em bens foram bloqueados e servidores públicos foram afastados dos cargos.

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FONTE/CRÉDITOS: Adriana Assunção/VGN
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