A Corregedoria-Geral da Perícia Oficial e Identificação Técnica do Estado (Politec) instaurou procedimento para investigar vídeo supostamente gravado nas dependências do Instituto Médico Legal (IML) que mostra cadáver de um jovem morto por uma facção criminosa. O procedimento segue em sigilo e foi aberto no último dia 09 de agosto.
A investigação foi aberta após o divulgar, no dia 08 de agosto, matéria relatando que o Governo de Mato Grosso foi condenado a pagar R$ 40 mil de indenização por danos morais aos pais de um jovem que teve cadáver filmado no IML. A decisão foi proferida no último dia 30 de julho, pela juíza 2ª Vara Especializada da Fazenda Pública de Várzea Grande, Anglizey Solivan de Oliveira – recém nomeada como desembargadora.
A Corregedoria da Politec requereu que sejam requisitados documentos e informações da suposta gravação ilegal, como o processo movido pelos pais do jovem morto entre outros correlacionados; e que os servidores designados para conduzir as investigações possam acessar todas as dependências do IML e quaisquer documentos e informações necessários à correta condução dos trabalhos investigativos.
No documento consta que a investigação preliminar do caso, assim como o relatório conclusivo, deverá ser concluída e entregue no prazo de 30 dias.
O que dizem os pais do jovem morto
Na ação de indenização proposta contra o Governo do Estado, os pais informaram que um vídeo foi produzido no interior da Politec, no qual identifica o jovem completamente despido, após a realização da necropsia, juntamente com o corpo de duas outras vítimas da chacina na mesma situação.
Alegaram ainda que o vídeo, que teve grande circulação, expuseram o corpo do filho a uma situação deplorável e degradante, causando mácula à imagem da família.
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