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Segunda-feira, 13 de Janeiro de 2025

Policial

Policial penal tentou destruir provas durante prisão na penitenciária de VG

Servidor foi flagrado com diversos celulares camuflados dentro de uma caixa de bombons

Página1
Por Página1
Policial penal tentou destruir provas durante prisão na penitenciária de VG
Foto: Polícia Civil
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O policial penal, identificado pelas iniciais M.F., que foi preso na manhã desta quinta-feira (12.12) durante a Operação Escariotes, tentou obstruir a investigação durante a abordagem destruindo aparelhos celulares que seriam entregues a presos na penitenciária Ahmenon Lemos Dantas, em Várzea Grande.

Conforme consta no boletim de ocorrência, enquanto os policiais realizavam buscar veicular, o suspeito tentou quebrar quatro aparelhos celulares, duas fontes de carregador, quatro cabos de carregador e dois fones de ouvido.

No veículo do suspeito a polícia aprendeu diversos aparelhos celulares, chips, carregadores e outros aparelhos eletrônicos, todos embalados com uma fita preta e escondidos dentro de uma caixa de chocolate. Em sua residência outros aparelhos que seriam entregues a presos foram apreendidos.

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Investigação

O servidor público é alvo de investigação por tráfico de drogas, corrupção passiva, introdução ilegal de dispositivo telefônico móvel e organização criminosa e teve mandados de prisão e de busca e apreensão cumpridos nesta quinta-feira. Durante a prisão nesta manhã, antes de entrar na penitenciária onde trabalha em Várzea Grande, o servidor foi flagrado com diversos celulares camuflados dentro de uma caixa de bombons.

Informações reunidas no inquérito policial indicaram que M.F. foi cobrado por um dos criminosos sobre a prestação de contas referente às drogas vendidas da organização criminosa dentro da unidade prisional. Em 7 de março deste ano, ele respondeu a um dos criminosos que estava no plantão e “na atividade”, e faria “um corre” de três quilos de maconha e alguns telefones celulares.

As investigações demonstraram que o servidor não apenas levava telefones celulares para a unidade prisional, como também providenciava o acesso dos presos à internet do local, com a condição de que lhe fosse repassado 10% dos valores adquiridos com os crimes de estelionato, como os ‘golpes do OLX ou ‘golpes do intermediário’. A taxa paga é conhecida entre os presos como “taxa do roteador”.

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FONTE/CRÉDITOS: Nicolle Ribeiro/VGN
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