O Ministério Público de Mato Grosso (MP-MT) instaurou no dia 13 de setembro uma investigação para apurar um possível dano ao erário público envolvendo a odontóloga Simone Mendes. Nomeada para o cargo de assessora técnica na Assembleia Legislativa do estado (ALMT), Simone está sendo investigada pela falta de registro de ponto eletrônico durante o período em que ocupou o cargo comissionado.
De acordo com informações obtidas pelo site, a função que Simone ocupava, com vencimentos aproximados de R$ 14 mil por mês, exigia atuação presencial. Como técnica legislativa, suas responsabilidades incluíam o desempenho de atividades diretamente ligadas ao funcionamento da ALMT, o que levanta questionamentos sobre a ausência de controle de frequência.
Simone Mendes foi nomeada pelo deputado estadual Max Russi (PSB). A denúncia, que chegou ao conhecimento das autoridades, sugere que a nomeação de Simone teria como principal objetivo levantar recursos financeiros para sua campanha eleitoral à prefeitura do município de Nobres, onde ela é candidata.
O MP-MT agora apura se houve desvio de recursos públicos com a suposta prática, que pode configurar enriquecimento ilícito e prejuízo ao erário, já que a função desempenhada, por lei, requer a presença física e o cumprimento de jornada de trabalho. Caso as denúncias se confirmem, o caso pode acarretar sanções severas tanto para a odontóloga quanto para o deputado responsável pela sua nomeação.
O deputado Max Russi e Simone Mendes ainda não se manifestaram oficialmente sobre a investigação.
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