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Segunda-feira, 13 de Janeiro de 2025

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Derrotado acusa fraude em cota de mulheres; juiz nega recontar votos em Jangada

Ele alegou, sem êxito, que um vereador eleito se beneficiou de candidaturas fictícias

Página1
Por Página1
Derrotado acusa fraude em cota de mulheres; juiz nega recontar votos em Jangada
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O juiz da 03ª Zona Eleitoral de Rosário Oeste, responsável pelo Cartório Eleitoral de Jangada (80 Km de Cuiabá), Arthur Moreira Pedreira de Albuquerque, negou a recontagem de votos para o cargo de vereador no município de Jangada. Segundo os autos, Daniel da Costa e Silva, o “Daniel Prefeitinho” (MDB), acusou seu adversário, Carlos Saturnino, o “Carlão de Fio” (PP), de fraude à cota de gênero.

Daniel Prefeitinho, que obteve 182 votos e não conseguiu se eleger, alegou que Carlão de Fio – eleito a uma das vagas na Câmara de Vereadores de Jangada por 316 eleitores -, se beneficiou de candidaturas fictícias de mulheres para satisfazer o número mínimo de candidatos por gênero.

Conforme a legislação, as chapas às Casas Legislativas devem conter pelo menos 30% de candidatos homens ou mulheres

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Na denúncia, segundo o candidato derrotado, as mulheres que concorreram ao cargo de vereador pelo PP – Geilda Alessandra Patrício de Andrade, que obteve 6 votos, e Pedrina da Silva Gomes, a “Nega, com 4 votos, não teriam disputado de fato o pleito de 2024 em razão da “baixa votação”.

O candidato derrotado à Câmara de Vereadores também alegou que Geilda teria se desincompatibilizado do PP sem que fosse questionada pelo Ministério Público Eleitoral (MPE)

Além de não acatar as alegações de “Daniel Prefeitinho”, o juiz da 03ª Zona Eleitoral de Jangada também apontou que o ex-candidato teria sido machista.

“Quantos votos uma mulher precisa receber para não ser açoitada com a acusação de ser criminosa e fraudadora? Suas candidaturas serão verdadeiras apenas se receberem mais votos que os homens?”, indagou o magistrado. A decisão ainda cabe recurso.

Fonte: Isso é Notícia

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