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Sexta-feira, 11 de Julho de 2025

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Cuiabá deixa Consórcio do Vale Rio Cuiabá após Abilio não conseguir expulsar aliado de Emanuel

Consórcio reúne 13 cidades da Baixada Cuiabana, incluindo Rosário Oeste

Cuiabá deixa Consórcio do Vale Rio Cuiabá após Abilio não conseguir expulsar aliado de Emanuel
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O prefeito Abilio Brunini (PL) retirou Cuiabá do Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Econômico e Social Vale do Rio Cuiabá (Cides-VRC), que reúne 13 cidades da Baixada Cuiabana, e do Consórcio Intermunicipal de Saúde Vale do Rio Cuiabá (Cisvarc). Segundo Abilio, tornou-se inviável continuar em ambos. Um dos exemplos citados por Abilio é que a compra de remédios, insumos e serviços pelo Cisvarc acabava gerando mais despesas ao município.

A reportagem do Estadão Mato Grosso apurou, no entanto, que o prefeito tentou, há alguns dias, retirar Antenor Figueiredo do cargo de diretor-executivo do Cides-VRC, mas não obteve sucesso. Diante disso, optou por retirar a capital do grupo. Antenor é ex-secretário de Mobilidade Urbana de Cuiabá (Semob) e amigo pessoal do ex-prefeito Emanuel Pinheiro (MDB). Apesar de não mencionar diretamente o caso, Abilio afirma que houve compras superfaturadas, como cadeiras de rodas adquiridas por R$ 4.200, valor que ele diz ser muito superior ao praticado no mercado.

“Houveram algumas compras que ocorreram no Consórcio, a exemplo das cadeiras de rodas que foram compradas via Consórcio por R$ 4.200, e o valor desta cadeira de rodas no Mercado Livre, ou mercado informal, está por mil e poucos reais. E a cadeira que foi entregue é diferente da que foi adquirida”, afirmou o prefeito, em entrevista ao Estadão Mato Grosso. 

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Segundo ele, outras compras de medicamentos, insumos e serviços feitas via consórcio também não seguiram os padrões adotados por sua gestão. “Dessa forma, não vimos mais interesse ou viabilidade técnica e econômica de manter contrato ou parceria com o Consórcio”, declarou.

A Prefeitura já protocolou o informe de desinteresse em ambos os consórcios e enviará à Câmara de Cuiabá a solicitação formal de saída. Abilio defende uma nova forma de realizar atividades consorciadas, especialmente para auxiliar municípios de menor porte a alcançar maior poder de compra. “Mas não desta forma como está”, pontuou o prefeito.

Ele lembrou ainda de uma proposta do Ministério Público Estadual (MP-MT), feita no passado pelo então procurador-geral Mauro Curvo, para criação de um consórcio sob supervisão do MP ou do Tribunal de Contas do Estado (TCE).

“Se isso vier a acontecer, onde o MP ou o TCE passem a conduzir o processo, aí passa a ser interessante para a gente. Mas, do jeito que está sendo conduzido, não tenho interesse de participar”, concluiu.

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FONTE/CRÉDITOS: Fernanda Leite - Repórter | Estadão Mato Grosso
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