A Comissão do Esporte da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 4558/24, que prevê a concessão de estádios e ginásios esportivos que não estejam sendo utilizados de forma eficiente e eficaz pela administração pública.
O relator, deputado Renildo Calheiros (PCdoB-PE), recomendou a aprovação do texto. “Infelizmente, não é raro encontrarmos equipamentos direcionados à prática esportiva que operam em condições aquém das desejáveis”, disse ele.
Conforme a proposta, será considerada ineficiente e ineficaz a utilização de estádios e ginásios esportivos quando:
estiverem em estado de deterioração ou necessitarem de investimentos significativos para sua manutenção; não promoverem a realização de eventos esportivos com regularidade; e não contribuírem para o desenvolvimento social e esportivo da comunidade.Contrato A concessão administrativa será precedida de estudo de viabilidade técnica e econômica e de processo licitatório, na modalidade de concorrência, observando-se a legislação aplicável. Entre outros pontos, o contrato deverá estabelecer:
o objeto da concessão, com a descrição detalhada dos bens a serem concedidos; o prazo; os investimentos a serem realizados pelo concessionário; as obrigações do concessionário, incluindo a manutenção, conservação e operação dos bens concedidos; as condições para a revisão do contrato; as penalidades por descumprimento das obrigações contratuais; e as condições para a encampação da concessão.Acesso O concessionário deverá garantir o acesso da população aos estádios e ginásios esportivos, observados os seguintes critérios:
manutenção de preços populares para determinados eventos; oferta de programas de incentivo à prática esportiva para crianças e adolescentes; e disponibilização de espaços para a realização de eventos sociais e culturais.“A iniciativa privada tem maior capacidade de investimento, permitindo reforma, ampliação ou modernização desses equipamentos, tornando-os mais atrativos e adequados”, disse o autor da proposta, deputado Mauricio do Vôlei (PL-MG).
Próximos passos O projeto tramita em caráter conclusivo e ainda será analisado pelas comissões de Administração e Serviço Público; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Para virar lei, a proposta precisa ser aprovada pela Câmara e pelo Senado.
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