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Sexta-feira, 20 de Setembro de 2024

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A seca histórica no país já está pesando no bolso dos brasileiros

Brasil está passando por uma de suas piores crises hídricas da história

Página1
Por Página1
A seca histórica no país já está pesando no bolso dos brasileiros
Imagem: Bruno Kelly
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A água diminui e a conta aumenta. Com os reservatórios nos níveis mais baixos em anos, a Agência Nacional de Energia Elétrica decidiu ativar a tarifa mais alta de todas — que começou a valer nesta semana.

Agora, a alta na conta de luz pode variar de 10% a 13% em setembro. O valor médio de R$ 147 que um brasileiro paga, por exemplo, pode chegar a R$ 163 por mês.

O que está acontecendo?

Brasil está passando por uma de suas piores crises hídricas da história, e a previsão é de um volume de chuvas 50% menor do que o normal para o restante do ano.

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Isso faz com que as usinas hidrelétricas — de onde vem a maior parte da nossa eletricidade — fiquem com menos água. Para evitar falta de luz, o jeito é acionar as termelétricas.

Acontece que elas funcionam com queima de combustíveis e são bem mais caras para funcionar, fazendo com que o governo repasse esse aumento para a conta de luz da sua casa justo no momento em que o calor vem chegando.

Efeito dominó: No fim da linha, a alta nas tarifas de energia pode ser responsável por mais da metade da inflação de setembro — respondendo por 0,52% dos 0,72% que os preços gerais devem subir.

Bottom-line: O Brasil está no topo do ranking mundial que mede o peso que a conta de luz tem no bolso dos cidadãos. Em média, o brasileiro gasta 4,5% do orçamento anual pagando a tarifa — enquanto a taxa em países desenvolvidos e emergentes fica na casa dos 2%.

FONTE/CRÉDITOS: THE NEWS
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